terça-feira, 24 de abril de 2012

Como identificar um café expresso de primeira?


Para além da sofisticação dos cafés parisienses, saiba por que o cafezinho diário - expresso ou feito em casa - também merece atenção. 

Da música popular brasileira, passando pela literatura mineira, provas da escola, pesquisas científicas e inúmeras padarias e esquinas deste vasto território nacional. O café (ou Kahoua, Qahwa, termos árabes que significam “o excitante”) é tema para economia, história, pesquisas, música, poesia, gastronomia e definições da cultura brasileira. Não é à toa que a bebida milenar e cotidiana de tantos brasileiros está na boca do povo há pelo menos dois séculos. Trazido às escondidas da Guiana Francesa, por volta de 1727, pelo Sargento-Mor Francisco de Mello Palheta, os primeiros grãos de Café Arábica (produzido em altitudes maiores) fecundaram em terras nacionais a pedido do então governador do Maranhão que conhecia o grande valor comercial da planta mundo afora e solicitou a Palheta que desse um jeito de trazer uma muda às terras tupiniquins. 

Em sua trajetória pelo Brasil o café viajou pelo Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas Gerais e passou de uma posição relativamente secundária para produto-base da economia brasileira. Com base nos dados divulgados pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) em março deste ano, o consumo do produto chegou a 19,72 milhões de sacas em 2011. Estima-se que o brasileiro tenha consumido, em média, 4,81kg de café no ano passado - o maior nível de consumo em 45 anos - conforme informou também o Ministério da Agricultura. Estes números aproximam o Brasil do maior consumidor mundial da bebida: os Estados Unidos, que teve 33 milhões de sacas comercializadas em 2011.

Com a chegada das estações amenas e dos dias mais frescos o cafezinho feito em casa ou os tradicionais e mais consumidos “expressos” das padarias e conveniências são ainda mais solicitados. Sozinhos ou acompanhados de bolos, petit fours doces e salgados, macarons e pães franceses, é nesta época que o café faz valer, mais do que nunca, sua presença no paladar nacional. Pensando nesta presença importante que a bebida tem à mesa brasileira a Confeitaria Romana dá algumas dicas para escolher e saborear um bom expresso ou então fazer aquele café em casa, além de disponibilizar uma receita exclusiva a base destes grãos tão preciosos. 


Como identificar um café expresso de primeira? 

O café "espresso" (em italiano) ou expresso é o café preparado sob pressão, tirado em doses individuais para ser saboreado logo após a extração. A bebida é resultante da combinação de aromas e sabores e, para prepará-lo adequadamente, as Confeitarias Romana utilizam grãos nacionais frescos de alta qualidade (Café Gourmet) que são moídos e comprimidos de forma específica para que a água passe sob pressão e mantenha as características da qualidade.

O expresso é concentrado (7g de pó para até 50ml de água), encorpado e com retrogosto super agradável. É coberto por um denso creme cor de avelã (marrom claro) em toda superfície da xícara, cuja espessura deve estar entre 3mm e 4mm. O creme permanece na xícara por um longo período marcando e aderindo a parede da porcelana. E fique atento, pois se este creme estiver espesso e duradouro é sinal de que o expresso foi bem tirado. 




Nenhum comentário:

Visite também!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...